Antiguidade
Nas civilizações antigas, já eram conhecidas as propriedades eléctricas de alguns materiais. A palavra electricidade deriva do vocábulo grego elektron (âmbar), como consequência da propriedade que tem essa substância de atrair partículas de pó ao ser atritada com fibras de lã. A parte do desenvolvimento no Ocidente, especula-se que objectos encontrados no Iraque, datados de 250 a.C., seriam usados como uma forma de bateria.
[editar] Electricidade e Magnetismo
Antigamente não era reconhecida a ligação entre electricidade e magnetismo. Somente no século XIX desenvolveu-se uma relação entre os estudos desses fenômenos.
O magnetismo na Antiguidade era conhecido através do mineral magnetita. Suas propriedades e seu uso eram envolvidos por muito misticismo. Somente no século XVI, através do cientista William Gilbert, foi desenvolvido um trabalho metódico (De Magnete) sobre as propriedades do magnetismo. Este mesmo trabalho também foi a primeira aplicação do método científico.
[editar] Século XVI
A partir do século XVI a electricidade e o magnetismo são estudados com rigor científico.
Em 1550, Gerolamo Cardano discute em seu livro De Subtilitate as diferenças entre forças eléctricas e forças magnéticas.
[editar] Século XVII
Em 1600, William Gilbert, o primeiro a estudar sistematicamente a eletricidade e o magnetismo, publica De Magnete, onde explica que outros materiais, além do âmbar, adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos, e chamou a força observada de elétrica. Atribuiu essa eletrificação à existência de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção, deixava uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as noções de Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a palavra fluido seja substituída por "carga" e emanação, por "campo elétrico".
Em 1660, no estudo da eletrostática, Otto von Guericke, prefeito da cidade alemã de Magdeburgo, inventa a primeira máquina chamada de Elektrisiermaschine. Era feita de uma esfera de enxofre atravessada por uma barra presa a uma manivela, que quando movimentada fazia a bola girar em alta velocidade. Guericke protegeu a mão com uma luva, que ao ser encostada na bola eletrizou-a instantaneamente. A bola começou a atrair outras bolas de enxofre suspensas por fios que, após encostarem na bola maior, começaram a atrair outros objetos menores. Otto conclui então que a eletricidade podia passar de um corpo para o outro.
Em 1675, Robert Boyle observa que as forças elétricas podem atuar no vácuo.
[editar] Século XVIII
O cientista Luigi Aloisio Galvani realiza estudos em animais e, numa rã, constata a presença do chamado "fluido de energia": revela-se neste momento a descrita bioeletricidade. Em continuidade, o fisiologista detecta o fenômeno tendo como causa reações químicas; então tenta a analogia para criar um desenvolvedor, mas seus próprios conceitos tornam-se obstáculos intransponíveis. Porém, seu trabalho foi compartilhado e suas idéias desdobradas, outorgando-lhe a condição de imprescindível na criação de Alessandro Volta, a pilha voltaica (1800).
No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprova a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.
Benjamin FranklinFoi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, através da sua famosa experiência com uma pipa (papagaio). Ao empinar a pipa num dia de tempestade, Franklin consegue obter efeitos elétricos através da linha e percebe então que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, ele produz o primeiro pára-raios. No final do século XVIII, importantes descobertas no estudo das cargas estacionárias foram conseguidas com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry Cavendish, Charles Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência foram espetaculares.
Em 1733, Du Fay publica a existência de dois tipos de eletricidade, o que mais tarde seria identificado como "positivo" e "negativo". Ele também identifica a diferença entre isolantes e condutores.
Em 1750, Benjamin Franklin propõe o experimento de levantar uma pipa sob uma tempestade, provocando uma descarga atmosférica.
Em 1752, a partir de suas observações sobre descargas atmosféricas, Franklin inventa o pára-raios.
Michael FaradayHenry Cavendish realiza diversas descobertas na eletricidade, mas não publica seus resultados. Seus teoremas só seriam descobertos mais tarde, como por exemplo a Lei de Ohm.[1] As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm relaciona as grandezas fundamentais da eletricidade: tensão, corrente e resistência. James Clerk Maxwell encerra um ciclo da história da eletricidade ao formular as equações que unificam a descrição dos comportamentos elétrico e magnético da matéria.
Em 1800, o conde Alessandro Volta desenvolve a pilha voltaica, precursora das baterias modernas. A pilha de Volta era capaz de produzir corrente contínua.[1]
Em 1800, Volta inventa a pilha elétrica, ou bateria, logo transformada por outros pesquisadores numa fonte de corrente elétrica de aplicação prática. Em 1820, o francês André-Marie Ampère demonstra as relações entre correntes paralelas, e em 1831 Michael Faraday faz descobertas que levam ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
o que é a electricidade
Fala-se tanto de electricidade, mas afinal isso é o quê ?
Não é assim tão fácil de explicar. Durante muitos milhares de anos ninguém pensava em electricidade, nem se sabia que ela existia, apesar de as trovoadas serem devidas à electricidade.
Quando os fenómenos eléctricos começaram a ser observados com atenção, muitas pessoas curiosas (hoje chamamos a essas pessoas “cientistas”) tentaram compreender o que estavam a ver e a que era devida a electricidade.
Muitas dessas pessoas arranjaram explicações (hoje chamamos a essas explicações “teorias”) para a electricidade. Algumas dessas explicações não tinham “pés nem cabeça”, mas a compreensão da Natureza é assim mesmo. Muitas vezes pensa-se que as coisas funcionam duma maneira, mas a explicação não está certa, até que alguém descobre a verdadeira explicação. Lá estou eu a fugir à explicação. Mas não posso, pois tu queres mesmo saber como é que é. É verdade ?
Vamos lá então ! O que acontece com a electricidade é que as coisas que a gente vê, as madeiras, as pedras, o açúcar, as plantas, os animais, enfim, tudo, pode ser dividido em pedaços mais pequenos. Estes pedaços mais pequenos podem dividir-se noutros ainda mais pequenos e assim por diante.
Calma !!! Estás tu a pensar. Então isso não tem fim ??? A dividir tudo dessa maneira, daqui a pouco não fica nada ... Até quando é possível dividir as coisas ?
Até chegar ao “átomo” !
“Átomo “ ?!, exclamas tu. O que é isso ?
Não procures vê-lo porque não és capaz. Podes imaginar que é uma bolinha pequenina, mas mesmo muito pequenina.
Mas ainda é possível descobrir dentro desta bolinha outras bolinhas mais pequenas. Estas bolinhas não são todas iguais.
Algumas estão muito juntinhas e não se mexem, como se estivessem com frio. Todas juntas chamam-se o “núcleo” do átomo. Se observares o desenho animado vês este núcleo no meio do átomo.
Não é assim tão fácil de explicar. Durante muitos milhares de anos ninguém pensava em electricidade, nem se sabia que ela existia, apesar de as trovoadas serem devidas à electricidade.
Quando os fenómenos eléctricos começaram a ser observados com atenção, muitas pessoas curiosas (hoje chamamos a essas pessoas “cientistas”) tentaram compreender o que estavam a ver e a que era devida a electricidade.
Muitas dessas pessoas arranjaram explicações (hoje chamamos a essas explicações “teorias”) para a electricidade. Algumas dessas explicações não tinham “pés nem cabeça”, mas a compreensão da Natureza é assim mesmo. Muitas vezes pensa-se que as coisas funcionam duma maneira, mas a explicação não está certa, até que alguém descobre a verdadeira explicação. Lá estou eu a fugir à explicação. Mas não posso, pois tu queres mesmo saber como é que é. É verdade ?
Vamos lá então ! O que acontece com a electricidade é que as coisas que a gente vê, as madeiras, as pedras, o açúcar, as plantas, os animais, enfim, tudo, pode ser dividido em pedaços mais pequenos. Estes pedaços mais pequenos podem dividir-se noutros ainda mais pequenos e assim por diante.
Calma !!! Estás tu a pensar. Então isso não tem fim ??? A dividir tudo dessa maneira, daqui a pouco não fica nada ... Até quando é possível dividir as coisas ?
Até chegar ao “átomo” !
“Átomo “ ?!, exclamas tu. O que é isso ?
Não procures vê-lo porque não és capaz. Podes imaginar que é uma bolinha pequenina, mas mesmo muito pequenina.
Mas ainda é possível descobrir dentro desta bolinha outras bolinhas mais pequenas. Estas bolinhas não são todas iguais.
Algumas estão muito juntinhas e não se mexem, como se estivessem com frio. Todas juntas chamam-se o “núcleo” do átomo. Se observares o desenho animado vês este núcleo no meio do átomo.
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